segunda-feira, 25 de junho de 2012

Inseminação Artificial


A inseminação artificial é um processo que e muito procurado por casais em que um dos elementos tem problemas de fertilidade e querem ter filhos mas que por meios naturais infelizmente não conseguem, por isso recorrem a meios científicos.

Os médicos fazem alguns exames para descobrir a origem do problema depois de receber os resultados ele fala com o casal explicando o que é o processo de inseminação artificial.

A inseminação artificial foi descoberta no final do séc. XVIII pelo médico inglês Hunter.

A primeira gravidez por inseminação artificial foi conseguida em 1791 pelo Dr. John Hunter

Foi na década de 70 que esta técnica simples mas já bastante antiga foi bastante utilizada, mas durante os anos 80 inventaram a fertilização in-vitro deixaram de usar a inseminação artificial durante algum tempo.

Esta técnica é usada com animais há mais tempo do que em humanos.

Esta técnica tem sido bastante desenvolvida, mas também tem causado muitos problemas éticos. Em Portugal esta técnica só foi introduzida em 1985, no Porto.

O que é a inseminação artificial
Nesta técnica de reprodução assistida procura se facilitar o encontro com o esperma com o ovulo para que possa ser fecundado.


Faz-se a transferência dos espermatozóides para a cavidade uterina que são recolhidos e seleccionados 36 horas após a ovulação é um processo sem dor e muito simples, as trompas devem estar permeáveis e funcionais, a cavidade uterina não pode ter lesões e um dos ovários tem que estar a funcionar bem para responder a indução da ovulação.

Etapas
As etapas são muitas mas todas necessárias:
Primeiro realiza se um diagnóstico para identificar a causa da infertilidade do casal.
A ovulação é induzida e controlada através de exames ecografias para que se possa saber o momento certo para a realização do procedimento.
O procedimento é feito com o esperma do casal ou se o problema for do homem usa-se então o de um dador.


A quantidade de espermatozóides é bastante importante. O liquido seminal é substituído por meio de cultura adequado através da separação por centrifugação que faz com que as células e os espermatozóides se afastem da parte liquida, pois esse liquido não é necessário pois os espermatozóides são colocados no colo do útero.

Depois da centrifugação o seu resultado que contém os melhores espermatozóides é injectado no interior do útero.

1º A paciente poe-se em posição ginecológica e o médico coloca um especulo na vagina.

 2º Apos a desinfecção do orifício do colo do útero é introduzido um cateter até ao interior do útero.

3º Os espermatozóides selecionados são injectados no interior do útero.

4º Depois da injecção de espermatozóides o cateter é retirado.

Quando é utilizado?
Esta técnica é utilizada quando os espermatozóides não conseguem atingir as trompas de Falópio.
Quando o homem não produz espermatozóides suficientes ou que não sejam normais ou ainda que não tenha capacidade de se moverem.
Quando o muco cervical da mulher não deixa os espermatozóides moverem-se na entrada do útero.
Se é diagnosticada impotência ou se tem ejaculação retrograda. (ou seja quando o esperma em vez de sair para fora do corpo do homem vai directamente para a bexiga)
Se a mulher sofre de distúrbios na ovulação.
Ou quando a mulher sofre de endometriose leve sem obstrução das trompas.
No caso de homens que realizaram uma vasectomia mas que tenham congelado antes disso ou que tenham feito radioterapia ou quimioterapia a taxa de sucesso e de 18% a 20%.
Outras razões para fazer inseminação artificial
Também se realizam inseminações artificiais em pessoas que querem ter filhos mas não querem ter um relacionamento ou seja produção independente.
Existe também casos de casais do mesmo sexo que querem ser pais e então recorrem a este tratamento pois não o podem fazer sozinhos existem muitos casos assim, tais como um transexual que já teve dois bebes ou uma senhora que teve oito bebes gémeos.

Helena Marecos



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