Dogmatismo é um termo usado pela
filosofia e pela religião.
Dogmatismo é o pensamento que
afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na
religião, corresponde ao conjunto de dogmas (pontos fundamentais e
indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que
significa opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum,
como uma afirmação impensada; podemos definir as opiniões de um
filósofo como sua doutrina, ou seja, afirmações que se referem a princípios
através dos quais é possível alcançar verdade e conhecimento absolutos.
Segundo
a doutrina católica, o Genesis, ao narrar
que o mundo foi criado em seis dias por Deus, quer acima de tudo revelar à
humanidade o valor dos seres criados e a sua finalidade de louvor e serviço a
Deus.
O princípio da evolução postula que as espécies
que habitaram e habitam o nosso planeta não foram criadas independentemente,
mas descendem umas das outras, ou seja, estão ligadas por laços evolutivos.
Esta transformação, denominada evolução das espécies, foi apresentada e
explicada satisfatoriamente por Charles Darwin, no seu tratado “A Origem das
Espécies”, em 1859.
Segundo a pesquisa de Darwin, todos
os seres vivos se modificam ao longo de
milhões de anos, desenvolvendo e adaptando-se ao meio em que vivem ou extinguindo-se.
A base da evolução biológica é a
existência da variedade, ou seja, as diferenças individuais entre os organismos
de uma mesma espécie. Na grande maioria das vezes, os indivíduos produzem uma
grande quantidade de descendentes, dos quais apenas uma parte sobrevive até a
fase adulta.
Os indivíduos que apresentarem
características vantajosas para a sua sobrevivência, como por exemplo, maior
capacidade de conseguir alimento, maior eficiência reprodutiva, maior agilidade
na fuga de predadores, têm maior chance de sobreviver até a idade reprodutiva,
na qual irá passar estas características individuais vantajosas à prole. Isto
ocorre porque todas as características estão imprensas nos genes do indivíduo.
Este é o princípio da seleção natural de Darwin.
Darwin mostrou que a seleção
natural tende a modificar as características dos indivíduos ao longo das
gerações, podendo gerar o aparecimento de novas espécies.
A partir desta teoria pode-se
estudar sob o aspeto evolutivo todo o parentesco entre os seres vivos da Terra,
o que culminou em uma árvore genealógica da vida.
O conceito da evolução era não
somente uma ruptura completa na história do pensamento humano, mas permanece
como um dos pilares da biologia moderna. A originalidade das ideias de Charles
Darwin transformou-o num dos maiores génios da humanidade.
Apesar da grande controvérsia que
marcou a publicação do trabalho de Darwin, a evolução por seleção natural
provou ser um argumento poderoso contrário às noções de criação divina e projeto inteligente comuns na ciência do século
XIX.
A ideia de que não mais havia uma
clara separação entre homens e animais faria com que Darwin fosse lembrado como
aquele que removeu o homem da posição privilegiada que ocupava no universo.
Para alguns de seus críticos, entretanto, ele continuou sendo visto como o
"homem macaco" frequentemente desenhado com um corpo de macaco.
“Quem nasceu primeiro o ovo ou a
galinha?”
“Se o homem veio do macaco, por que
os macacos de hoje não viram homens?”
“Por que as espécies animais se diferenciam nas diversas
partes dos planetas?”
Estas e outras perguntas nos inquietam quando o
assunto é a origem das espécies.
Charles Darwin, nasceu em 1809 em Shrewsbury/Shropshire,
Inglaterra, em uma família tradicional de médicos.
Estudou medicina de 1825 a 1828 na Universidade de Edimburgo
quando abandonou suas pretensões médicas para estudar para a igreja no Christ
College.
Por sua teoria, Darwin entrou
em conflito direto com a igreja.
Somente em 1996, o Papa
João Paulo II assinou uma encíclica pedindo desculpas formais a Darwin e sua
família, aceitando a teoria da Evolução como fato compatível com o cristianismo.
Maria Natália Almeida
Sem comentários:
Enviar um comentário